sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Desaparece a ultima cabana teitada do Valadouro.

Galiza vem de perder outra parte mais da sua cultura. A Cultura arquitectónica galega vai-se extinguindo mentras os novos jeitos construtivos chegados do estranxeiro avançam.



No meio de ista guerra, que sem dubida os galegos imos perdendendo, a tipología construtiva com teito vegetal é a mais perjudicada. Ainda pagando impostos e mantendo sobre o nosso lombo Concelhos, Deputações, Xunta, Estado Espanhol e Unióm Europeia ninguem foi quem de prestar-lhe atençom a este tipo de arquitectura que vem sendo; ou melhor dito foi outro fermosso icono do pouco indigenismo conservado ainda na Europa; que os Alemães ou Franceses defenderíam coma icone nacional pagando os €uros que foram precissos por telos e mantelos e que nos, e os que nos dirigem, despreciamos sem outorgarlhe o mais mínimo valor.
Dende Piornedo Ceive mandamos o nosso mais sinceiro péssame a esta extinta construçóm adxetiva do concelho do Valadouro e agardamos que sirva para concienciar-nos na conservaçom das arquiteturas galegas de teito vegetal que ainda se mantenhem em pe.

sábado, 20 de maio de 2017

Teitos vegetais no limite de Valdeorras e Courel

A historia de um pais muda dependendo de moitas cousas e como nom pode ser de outro jeito a historia dos seus habitantes e mais ainda das vivendas e outras edificações dos mesmos.
Embora em comarcas coma Valdeorras ou Courel semelha mais lógico que os jeitos de fazer as cubertas de edifícios permaneçam inalteráveis devido as louseiras de todo o territorio.
As veces procurando ou fazendo estudos etnogrâficos sobre outras cousas rematas por descobrer novos achádegos nom relacionos.
Assim foi como fazendo estudos de campo encol o Entroido na comarca de Valdeorras aparescerom construções adjectivas de teito vegetal.
Estamos a falar de alpendres teitados com xesta no limite valdeorrés ca comarca do Courel; duas comarcas que destacam precisamente pola lua lousa; os seu lousados e os seus lousadores e lousadoras...
Estas construções adjectivas eram edificadas para dar acovilho a ferramentas e animais como cabuxas ou pitas.

Som produto das necessidades específicas da serra que fai de limite/fronteira.
Presentam-se com umha pranta rectangular, teito a 2 augas que avança sobre um dos testeiros no que se abre o oco da porta para dar refuxio a jeito de porche.
Os muros som de pedra de xisto e os testeiros de madeira principalmente de castinheiro; a altura do teito e baixa nom superando no cumio os 2,5m.
O grosso do teito era de apenas 20cm 100% de xesta atada. Também era assegurada com polas e lousas.
Pola inclinaçom da cuberta é provável que nom fora totalmente impermeavel; embora conservaria o calor para os animais.
O estado de conservaçom que apresenta é o mesmo da maioría de construções de teito vegetal; RUINA.
Conserva parcialmente parte do seu teito de xesta em um 30% do total; recuberto com posterioridade com plástico negro.
Desde Piornedo Ceive é um orgulho fazer-se eco dos derradeiros vestígios constructivos de teito vegetal da comarca de Valdeorras e da Galiza Enteira.
Se umha comarca louseira como Valdeorras ainda conserva teitos vegetais; ¿o que nom debeu ser o resto da Galiza?